Tuesday, October 30, 2012
TOTEM DA PALMEIRA
ponto de luz para a travessia
EXORTAÇÃO DE CONVOCA EM COLAR
COPAL/
COBRA CORAL
agora vou salvar
da vida a morte
dessa palmeira
agora vou alçar
da vida da morte
essa palmeira
agora vamos palmeira
mandei busccar
um sem fim
de conchas para te adornar
trago o meu sangue
pra bô bebe
seiva com seiva/shiva se pa
ga
nha
luta
barganha
-minha assim,
pela tua
pode ser?
agora vamos
pega-te pelos
teus cabelos
salva-te do
próprio afogamento
-salvé barão munchausen,
se pele que essa água
é gelo
memo-
alguma coisa
se poderá queimar
em distracção dos aflitos
e para que sigas
no caminho do fumo
é por ele que tornarás
até mais: é ele que regressarás
fitas & fumo
que mais?
ah sim, a cobertura disso tudo-
mil chapéuzinhos
albergam
o infinito.
corrijo: o inúmerável (prova que deus existe)
então: inúmeráveis chapéuzinhos
cobrem a delfagração
das fitas
posso explicar
a fita é a língua
da boca da ferida
(e é pela boca da ferida
que o poema canta
a mão esfria
o que compreeende/ cria)
é ela que esvoaça
viperina
bífida amarelando
o nome dela/o medo dele
esvoaçando tanto esquecimento
o que ela esvoaça é
o braço do esquecimento
mas do exagero
reluz
em cobra criada coral
reluz de presas fe-tais
humilis palmêra humilis!
te trago o meu colar
meu coral meu cunhal
meu estocado à jugular
esse é meu colar!
deve ser usado
com as unhas
viradas para fora!
para o exterior
unhas de folha
folhas de unha
brancas
para fora
onze fitas de ogum
esvoaçam do teu terreiro
mas agora se estiram
pro-teu caminho
segue elas
para de onde vêem
chega cá coquêro
coitado
não morras de saudade
que é ceder de choque térmico
vem daí vem de ser
assa
ssi
na
do
assino por baixo
eu sou
o excelentíssimo juíz
sou o senhor
desembargador
portanto se alce
venha de ser
o monumento
instrumento da saudade
do pores
e tirares
de
sol
a instituição
do restolhar que nenhuma
criatura em seu passeio nocturno decifrou
venha de ser o último pensamento
arrependido
que se varre da mente de um homem
-não entendi seu canto.
vem pra luz
do riba tejo
ela pode
na verdade
ser qualquer
uma
coquêro
camarada
és o nosso carro naval
(com
cascos)
VEM
TE CHAMO
VEM
ETC.
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